terça-feira, 6 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

[Cinema] Shutter Island


Em duas palavras: atrofio mental.

Há muito que não via um filme assim. Se gosto daqueles filmes em que nada faz sentido durante duas horas e nos últimos cinco minutos há um boom de informação que faz com que todas as peças se juntem, gosto ainda mais daqueles filmes em que tudo parece normal durante duas horas e nos últimos cinco minutos há um boom de informação que desvaloriza tudo o que aconteceu até ao momento e um novo sentido, completamente oposto, é dado à história. É isto que acontece com Shutter Island, a mais recente obra de Martin Scorsese.

Mais uma excelente performance de Leonardo Dicaprio, um dos mais subvalorizados actores de hollywood, que me voltou a surpreender, mesmo já tendo visto uma carrada de filmes em que participou.

Vale a pena ainda referir a banda sonora que se adequa na perfeição, e se realça, no meio de tanta loucura acumulada.

Se gostam de quando um filme é mais inteligente do que vocês, vejam-no.

Nota: 17/20

sábado, 3 de abril de 2010

«Um final tem um começo»



Lembrei-me há pouco que faz exactamente hoje, 3 de Abril, 2 anos desde que assisti ao meu 1º grande concerto por opção própria (sem influências dos pais ou coisa parecida). E foi logo com uma das minhas bandas preferidas - e mais espectaculares ao vivo - Editors.

E pronto, só queria dizer isto.

Have a nice day!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Happy April Fool's Day



Hoje estava com vontade de falar sobre o dia das mentiras, fui enganado umas quantas vezes, mas não me está a apetecer. Estou cheio de sono. Caí no meio da linha do comboio durante a tarde, se calhar estou afectado lol.

Deixo só este maravilhoso vídeo que estava a ver de uma performance verdadeiramente épica dos Muse.

Barrigas de bebé são novo acessório «Chunga»


«Chungas», «gunas», «mitras», entre muitos outros nomes que lhes são associados. Todos os conhecemos e todos convivemos com eles, por isso calculo que já tenham reparado naquilo que vos venho falar.

Parece que depois dos ténis com molas, as calças de ganga descaídas, os bonés em tamanho pequeno, as tranças e as madeixas no cabelo, chegou a nova sensação «chunga» - as barrigas de bebé.

Toda a rapariga «chunga» que se preze está grávida. E se não está grávida é porque o filho já nasceu e está à espera que este deixe de mamar para produzir outro. É tão obrigatório ter barriga de bebé para uma «chunga» como não tomar banho para um «hippie».

Afinal para que é que acham que servem os ténis de molas? Sim, é exactamente para isso que estão a pensar - para poderem continuar a roubar roupa na Bershka durante o período de gestação. Assim as molas amortecem os movimentos bruscos e o bebé mantém-se em segurança.

Por esta altura deverão estar a perguntar-se onde é que os «chungas» do sexo masculino estão no meio disto tudo. Pois é, enquanto a «chunga» feminina está no período de amamentação e não lhe dá jeito andar de barriga, é o pai da criança que dá prestígio à família. Como? Passeando o filho na rua. Indo a todo o lado com ele, incluindo ao café do Zé ver o Porto. Mostrar a todos que tem um bebé recém-nascido dá o merecido prestígio à sua companheira, para que os vizinhos percebem que ela só não anda de barriga, porque teve um filho há pouco tempo.

Na verdade este movimento de gravidez constante é recente, mas já acentou por quase todo o país e veio para ficar. O objectivo é evitar a extinção dos «chungas», raça que desde do final dos anos 90 tem vindo a correr sérios riscos.

O próximo passo será criar uma página no Facebook para divulgar a iniciativa às zonas mais isoladas do país e apresentar novas regras e tendências. Este passo será tomado assim que todos os «chungas» façam a transição do Hi5 para o Facebook, pois, infelizmente, o Hi5 não permite a criação de páginas de fãs.

quarta-feira, 31 de março de 2010

[Cinema] Into The Wild



Não era isto que aqui vinha escrever hoje, mas fui interrompido antes de começar a redigir. Algo que me levou a ver o trailer de um dos meus filmes favoritos "Into The Wild" do génio Sean Penn. Não venho aqui falar do filme. Quem o viu sabe do que se trata, quem nunca viu que trate de ver. Aquilo quero partilhar é o choque emocional que tive quando o vi.

Vi este filme uma única vez e tenho medo de voltar a ver. Sim, medo é a palavra correcta. Durante uma semana inteira, após o ver, não o consegui tirar da cabeça. Não pensava em mais nada senão naquilo que acontecera a Christopher McCandless e naquilo que aconteceria se tivesse feito algo diferente (tendo em conta que a história é verídica). Não, não é um filme genial, a história não é assim tão perturbante, e sim, é provável que este efeito só tenha surtido em mim.

Hoje, ao ver o trailer, esses sentimentos voltaram. Voltam sempre que me lembro do filme. Nunca nada mexeu tanto comigo. Nada na minha vida me pôs no estado em que "Into The Wild" me deixou.

Gostava de deixar mais detalhes. E explicar porque raio um filme me deixou assim. Mas não consigo, porque não sei. Não sei ao certo o que senti e muito menos o que tanto me atraiu. Mas se algo me perturbou, foi este filme.

A única coisa que vos posso dizer é que o vejam. É realmente muito bom. E é provável que não tenha o mesmo efeito em vós, por isso estejam à vontade.

terça-feira, 30 de março de 2010

Partida... Largada... Fugida!



Não, não vou relatar corridas de ratos como o título possa sugerir. Se vieste aqui parar enquanto procuravas os resultados da última corrida no Bairro do Aleixo, lamento, mas não os vais encontrar. De qualquer forma vai ao site do Record, de certeza que lá estão.

Falando de coisas mais sérias e do que me traz aqui: Pois não sei. Há que admiti-lo, não faço a mínima ideia, ou como dizem os nossos amigos americanos "I have no fucking idea", sim porque dizer palavrões em inglês é sofisticado e não tem mal nenhum. No entanto os britânicos ainda os filtram e dizem "I have no bloody idea", não vá a Rainha ouvi-los a praguejar . Pensando bem, agora que ela tem um Ipod e que passa o dia todo a ouvir hip-hop já deve estar habituada.
Mas vamos parar de divagar e deixar estes assuntos para mais tarde.

Ora... "Ratos de Corrida"... Pois...
Para começar é o nome de uma música de uma das minhas bandas favoritas - "The Racing Rats" dos Editors. Mas o nome não veio necessariamente daí. Estão a ver a expressão "cavalos de corrida" associada às pessoas que têm a mania? Aqueles que passam a vida a mandar bitaites? Pronto, eu sou um deles, mas numa escala mais pequena. Não tenho tanto a mania quanto eles, nem tenho tanta imaginação para mandar bitaites à balda. Ah e os cavalos são destemidos. Pois, mas eu não...

Fico-me por aqui agora. A verdade é que já tive uma carrada de blogs, mas acabo por desistir por volta do 10º post. Por isso não esperem muito de mim.

Até à vista! Ou como diria o nosso querido governador da Califórnia Dr. Schwarzenegger: "hasta la vista, baby!"